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Victoria Gallery de Londres apresenta até 27 de Julho uma exposição de verão com três jovens artistas que repensam os gêneros tradicionais para abordar temas de migração, o local de trabalho e a linguagem de gênero da pintura. Trata-se da colombiana
Maria Berrio, radicada em Nova Iorque, que trabalha com colagens, explorando o o folclore latino-americano nas suas narrativas pictóricas.
Destacam-se as pinturas discretamente luminosas da pintora escocesa
Caroline Walker, que se concentra em imagens de mulheres incluindo empregadas domésticas, funcionárias de escritório e assistentes de lojas. Frequentemente apanhadas em momentos desprotegidos e cercadas pelos bens e serviços luxuosos que são obrigadas a vender, consertar ou limpar. Os retratos de Walker possuem uma aguda intensidade psicológica, tornando visíveis as mulheres freqüentemente sem rosto e sem voz por trás de nossa consciência de imagem e consumismo conspícuo. Ilumina o assunto esquecido do local de trabalho na pintura contemporânea. Há ainda as pinturas em grande escalada da artista
Flora Yukhnovich que usa a linguagem do Rococó. Reimaginando o dinamismo de obras históricas de artistas do século XVIII, como François Boucher, Nicolas Lancret e Giovanni Battista Tiepolo, traz tradições pictóricas de inspiração clássica para um mundo mais conscientemente feminino.
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