A canadiana Yana Peel, empresária, filantropa e CEO da Serpentine Galleries de Londres, renunciou ao cargo qe ocupava desde 2016.. Disse que a sua decisão veio "à luz de uma campanha de lobby contra o recente investimento de meu marido", referindo-se a "ataques tóxicos e pessoais". O marido de Peel é proprietário da empresa de investimentos Novalpina Capital Management International, que investe na controversa empresa de tecnologia israelense NSO. A Amnistia Internacional criticou o uso da tecnologia de vigilância por parte da NSO que tinha sido acusada de vender o solfware chamado Pegasus para agências que o utilizam para monitorar ativistas de direitos humanos. Mas o grupo insiste que seus produtos foram usados por agências de aplicação da lei na batalha contra o terrorismo e o comportamento criminoso mais amplo. Grupos de direitos humanos, activistas e especialistas em vigilância acusaram a NSO de licenciar o Pegasus para países, incluindo a Arábia Saudita que o usaram para atacar indivíduos, invadir seus telefones e monitorar suas comunicações. Ações judiciais contra a NSO alegam que a tecnologia foi usada para alvejar dissidentes e seus associados, incluindo um amigo do jornalista do Washington Post, Jamal Khashoggi , que foi assassinado no consulado saudita em Istambul no ano passado Num comunicado, Peel disse que "o trabalho do Serpentine e o seu incomparável diretor artístico [Hans Ulrich Obrist], não pode ser prejudicado por ataques pessoais equivocados contra mim e minha família".
Nicholas Serota, presidente do Arts Council England e ex-director da Tate, disse ao The Art Newspaper : “Yana Peel tem grande integridade e tem sido um [CEO] de muito sucesso para a Serpentine. Ela trouxe energia e confiança para a galeria num momento em que as inevitáveis pressões financeiras poderiam ter causado um retrocesso de seu compromisso com a inovação e novas idéias".
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Há 9 anos
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