Vemos algumas imagens deste boutique hotel chamado
Dá Licença. Tem um nome curioso, mas parece ser um paraíso. Fica no Alentejo, numa zona isolada coberta de oliveiras a poucos quilómetros de Estremoz. Foi concebido por
Victor Borges e
Frank Laigneau. Com as paredes caiadas de branco, mobiliário vintage, sai fora do insuportável estilo design italiano que se propagou entre uma classe de novos ricos ricos. O hotel
Dá Licença surgiu num espaço que já tinha sido um convento de freiras e mais tarde cooperativa de produtores de azeite. Tem apenas três e cinco suites. Há ali um lado monástico e intimista que se torna uma mais-valia para quem não aprecia o cliché dos hotéis que não se diferenciam uns dos outros. O
Dá Licença é indissociável da dupla que o criou. Victor Borges é português, trabalhou em Paris como director-geral do departamento de têxteis e sedas da
Hermès e como gestor na Prada, Armani e etc.
Frank Laigneau foi actor, trapezista e, durante 20 anos, proprietário de uma galeria em Paris. Mudaram-se para Portugal há meia dúzia de anos, já depois de comprarem 120 hectares de terreno (com 13 mil oliveiras, romãzeiras, nogueiras e figueiras…) Entre as várias peças de mobiliário Jugendstil (a variante nórdica da Art Nouveau) e design do movimento antroposófico (originado pela filosofia d
e Rudolf Steiner). Destaca-se ainda uma cadeira num dos cantos da sala que dá para a “piscina infinita”. Trata-se de um exemplo do chamado estilo viking, datada de 1908. Foi desenhada pelo norueguês
Lars Kinsarvik que, nas artes decorativas, se distinguiu pela pintura em madeira.
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