segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Fascismo académico

"Pequenos grupos radicais que criam um clima de terror para impor suas opiniões e silenciar os oponentes, tem um nome: chama-se milícia fascista. Excepto que eles gozam de tolerância infinita de alguns círculos políticos e da media na medida em que afirmam incorporar o Bem. Quem ousaria desafiá-lo? A luta contra todas as formas de discriminação, sexista, racista ou homofóbica, é o horizonte dessas democracias contemporâneas que abandonaram qualquer ideia de progresso social e emancipação colectiva, e qualquer ideia, inclusive, de se superar. pelo conhecimento e deliberação interior, que foi o projeto daquele humanismo de que Montaigne é a encarnação". ( Marianne magazine).

Atenção: O Livre de Rui Tavares representa exactamente isto. É mais perigoso do que o Chega. Esta gente não se interessa pela luta de classes que é realmente crucial nesta época em que assistimos a uma progressiva disparidade de rendimentos. Devemos parar esta ofensiva dos obsecados por sexo, raça, identidade e género. "Há muitos sinais de que uma nova militância anti-racista que se aproxima do racismo está se espalhando na nossa sociedade. Universidades, sindicatos, media, cultura, partidos políticos ... Essa corrente de pensamento nascida nos Estados Unidos "coloniza" todos os debates. Seria mais do que tempo de negar a esses inquisidores e seus associados o direito de definir em nome dos cidadãos o progresso e o bem comum" (Marianne)

Eu sou de esquerda marxista-leninista (não, o PCP já foi, agora é uma vergonha e caminha para o desaparecimento como aconteceu noutros países) e precisamos de mais coletes amarelos, mais insurreições, mais luta das classes trabalhadoras e mais académicos como a Raquel Varela.

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