"Para falar a verdade, há muito que me inclino para achar "populismo" uma palavra que não significa nada (normalmente "populista" costuma significar uma de duas coisas - "politico de direita europeu de que não gosto" ou "politico de esquerda latino-americano de que não gosto"; no caso de Grillo, admito que não me parece encaixar em nenhuma destas categorias..." (Miguel Madeira,
Vias de Facto). A propósito do texto "Evasiva populista" de José Manuel Pureza que não quer mudar o sistema porque ele pertence ao sistema. Digo eu: que se lixem
também os Purezas deste mundo. Pedro Viana, colaborador do mesmo blogue, centrando-se numa análise elitista de Daniel Oliveira aos resultados das eleições italianas assinala: "...A Esquerda pró-sistema vê a Democracia como o meio através do qual pode meter as mãos nas alavancas de poder à disposição do Estado, governando depois contra a maioria democrática se for necessário (acham mesmo que um putativo governo do BE ou PCP se demitiria logo após uma manifestação com a dimensão da que teve lugar em 15 de Setembro de 2012?!...).
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