Hum!

Surpresa! O cardeal Jorge Bergoglio, agora eleito Papa Francisco, detesta arte contemporânea. Em 2004 criticou duramente a exposição do artista argentino Léon Ferrari em Buenos Aires, qualificando-a de "blasfémia", tendo mesmo pedido para ser encerrada. Devido à sua acção foram canceladas as exposições de Roque Fraticelli e uma instalação de Maria Belén Lagar. Não tenho nada contra católicos nem papas, cada um acredita no que quiser. Nem sequer sei se é verdade que Francisco tenha colaborado com a dirty war no seu país, como se dizia num artigo da revista The New Yorker. Mas irritam-me os experts que andam pelos televisões, como a insuportável Constança Cunha e Sá e outras figuras do sistema a tecer teorias. Ser latino-americano não significa nada, ser jesuíta também
em não. Depende das pessoas e dos contextos.