O escritor
Martin Amis disse numa entrevista que o brilho no rosto de
Barack Obama se tinha apagado nos últimos meses. É verdade. Esteve na Europa com os burocratas de Bruxelas e foi recebido no Vaticano pelo demagogo
Francisco. Num dos seus aguardados discursos, qualificou a Rússia de "potência regional", o que não contesto. Sem dúvida. Mas concordo com um articulista da
Der Spieger que sublinhou: "Mas
Putin está a ameaçar a credibilidade de
Obama como o líder e fiador do Ocidente". Segundo
Roger Cohen, cronista do
New York Times, o presidente dos Estados Unidos fez um discurso "anémico e cheio de clichés sobre as democracias". Injusto? A modernidade política não consiste tanto no utopismo revolucionário como na desmistificação do político.
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