"...É bem certo que a problematização da vida política a partir da dicotomia direita/esquerda está há muito decrépita — a sua superação foi mesmo, entre nós, uma das hipóteses utópicas do 25 de Abril, embora não se ouça ninguém a falar disso... —, mas já que é dessa dicotomia que se trata, ao menos que se considerem as duas partes. É o que faz o jornal
Le Monde, lembrando que o triunfo da
Frente Nacional não pode ser pensado sem referir o Partido Socialista como elemento "sancionado". Apesar de tudo, é francamente mais salutar do que tentar castigar com a fúria dos deuses (do medo) todos aqueles que não se reconhecem na razão universal com que a esquerda se apresenta e representa - e na sua auto-proclamada vocação redentora". (João Lopes, a propósito do eleições francesas
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