quinta-feira, 13 de março de 2014

Papel

A estrela desta Bienal do Whitney Museum é o papel. Ou, melhor dito, as palavras que estão a tornar-se tão legítimas como o assunto tradicional da pintura, do desenho ou da escultura. Claro que isto não é novo. O critico Holland Cotter afirmou que esta bienal demonstra que a "não-arte" e "talvez-arte" mereçam um lugar à mesa da "Arte". Um dos destaques é a instalação onde uma folha de vidro serve de janela literal na mente brilhante de David Foster Wallace. Depois do suicídio do escritor em 2008, o editor Michael Pietsch foi ao estúdio de Wallace na Califórnia para recuperar um tesouro de páginas manuscritas, discos rígidos, pastas de arquivo, cadernos e disquetes. Com base neste espólio costurou o romance que hoje conhecemos como The Pale King. Está exposto no Whitney parte do material recolhido. Cadernos com esboços, simples riscos e ideias.

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