Quando inaugurou a sua sensacional retrospectiva no Museu Guggenheim, em Nova York, o artista
italiano Maurizio Cattelan anunciou que se ia retirar do mundo da arte onde emergiu nos anos oitenta. Fundou a Toilet Paper, uma revista sem nenhum texto que vivia da fotografia a cores. Agora publicou um livro de luxo, em colaboração com Pierpaolo Ferrari, onde reuniu todas as imagens publicadas nas cinco primeiras edições e mais algumas inéditas. As fotografias remetem para cenas de crimes do século XIX e para o cinema francês Nouvelle Vague. Provocador e com um espírito lúdico, encarna uma espécie de mistura entre Marcel Duchamp e Andy Warhol. Relutante às entrevistas, brinca com os jornalistas que se rendem ao seu imenso charme. Dá respostas destas: "escreva o que quiser que eu não contesto". Eu acho-o fascinante.
adios amigos
Há 9 anos
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