Invisible Exports é a exposição que
Alan Vega apresenta até 29 de Março numa galeria do Lower East Side, em Nova Iorque. "Eu sempre desenhei velhos, desde que era miúdo. Parecem diferentes, mas todos são facetas da minha personalidade", afirmou a voz agressiva de
Suicide, o sinistro duo electro punk que criou algumas das músicas mais pervertidas do século XX. É menos conhecido como um artista plástico que se tem dedicado à arte durante décadas. Actualmente centrou-se mais na escultura, criando peças com detritos electrónicos descartados. O crítico
Simon Reynolds qualificou estes últimos trabalhos de "santuários trash-cultura da América pós-cataclismo de um futuro próximo".
AlanVega criou lendárias instalações que, segundo
Jeffrey Deitch, era uma arte muito radical. Foi com essas obras que inaugurou em 1983 a primeira galeria de
Barbara Gladstone. Agora, com 78 anos, a sua carreira artística vai de vento em popa, mas sempre à margem da cultura instituída. O front man da banda
Suicide foi uma das primeiras pessoas a usar a palavra punk para descrever a sua música
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