Angola é o segundo maior produtor de petróleo do mundo e um membro influente da OPEP. Sofreu uma longa guerra civil, estimulada pela guerra fria desde a sua independência em 1975 até 2002. Durante este período, o partido no poder (MPLA) assistido pela a União Soviética, adoptou um plano de economia planificada. Segundo
The Economist : "O petróleo fornece poucos empregos aos habitantes, embora a qualidade de vida das zonas rurais e das favelas urbanas tenha melhorado um pouco. A maioria dos angolanos carece de água corrente e energia. Isto significa que a flutuação dos preços do petróleo tem um impacto significativo sobre a economia. Foi o que sucedeu depois da crise económica de 2008 e actualmente com a crise de 2015. Para alguns economistas, Angola sofre de "síndrome holandês" que é um efeito económico resultante do aumento das importações devido à valorização da moeda nacional. Luanda é a cidade mais cara no mundo para os expatriados. A obrigação de manter um consumo insustentável baseado no petróleo fez com que o banco nacional de Angola (BNA), tentasse vender dólares americanos por meio de leilões para apoiar a moeda nacional. Mas, a demanda do
Kwanza não cresceu devido à extrema fragilidade da economia. De acordo com um relatório do Banco Mundial, "Angola continua a ser um lugar difícil para os investidores e os empresários. A execução de um contrato leva anos nos tribunais ineficazes e corruptos do país". Resumindo: Angola tem um regime "capitalista degenerado" com base nos privilégios e nas relações de compadrio".
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