Um bilião de pessoas vão dormir com fome todas as noites, mas os americanos e os europeus deitam fora metade dos alimentos que compram e não consumem. Nos países africanos a água é um bem precioso e escasso, enquanto os países ocidentais dão-se ao luxo do desperdício. Vivemos num mundo de extremos. Com tanta coisa em jogo, a fotografia é uma forma de chamar a atenção e estimular o debate em torno destes desafios. É esse o objectivo do Syngenta Photography Award , cujo tema deste ano foi Scarcity-Waste. Na terça-feira, um painel presidido pelo curador William A. Ewing, anunciou oficialmente os vencedores, cujo trabalho está agora em exibição na Somerset House de Londres. De uma lista 42 concorrentes de 21 países foram escolhidos por um júri internacional seis finalistas que são Mustafah Abdulaziz (autor da foto de cima), Richard Allenby-Pratt, Rasel Chowdhury, Stefano De Luigi (segunda foto), Camille Michel e Benedikt Partenheimer. O fotógrafo americano sediado em Berlim Mustafah Abdulaz ficou em primeiro lugar com uma imagem que analisa o impacto da crise da água na Índia, no Paquistão, na Serra Leoa e na Etiópia. Stefano De Luigi documentou os efeitos da seca queniana na região de Turkana, descrevendo uma cena de mulheres que lutam para recolher a água. O fotógrafo alemão Benedikt Partenheimer captou a névoa da poluição em Shiziazhuang, China. Fez uma declaração em que pergunta: De que serve a prosperidade económica quando as pessoas têm de viver em cidades onde não conseguem respirar nem as crianças podem brincar ao ar livre?
adios amigos
Há 9 anos
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