Aconteceu precisamente há cinco décadas. No verão de 1965, o designer holandês e activista político
Luud Schimmelpennink sugeriu um regime radical simples que acabaria por mudar o mundo. Com o objectivo de criar um ambiente mais sustentável teve a ideia de colocar bicicletas gratuitas para uso comum no centro da cidade de Amesterdão. Eram as bicicletas brancas, segundo um plano concebido pelo grupo
Provo. Esta palavra significava young trouble-maker, uma designação adequada aos jovens anarquistas que realizavam happenings políticos e artísticos, inspirados no movimento
Dada e na filosofia de
Herbert Marcuse. Perseguindo a criatividade, insurgiam-se contra a sociedade capitalista e burocrática que reprimia a espontaneidade.
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