O filósofo Slavoj Zizek respondeu às críticas feitas ao seu artigo publicado no Newstasteman sobre a Turquia. A figura visada no debate foi Ibrahim Kalin, o porta-voz da presidência turca, que publicou no site da al Jazeera uma coluna com o título de Zizek, Turquia e frivolidade intelectual onde afirma que o mediático intelectual esloveno acusou a Turquia de alguma forma ser responsável pelos ataques de Paris. "Uma alegação risível que eu nunca fiz nem disse que a Turquia comprava óleo do ISIS. As minhas alegações são muito mais modestas e cautelosas, de acordo com a limitação óbvia das fontes que tenho. Eu falei de negligência benigna em relação ISIS, de facilitar o comércio do petróleo de ISIS e mencionei ataques turcos contra curdos na própria Turquia, não na Síria. Explicitamente coloco a culpa em todos os lados. Na Rússia, Ocidente, Turquia, Arábia Saudita e Irão. Estou ciente de que, nas suas operações de bombardeio na Síria, a Rússia está a seguir a agenda pró-Assad. Baseio-me em relatórios e comentários da imprensa ocidental e da oposição turca". Kalin tinha escrito: "Se somos contra o terrorismo, devemos ser contra todos os terrorismo. Desde do ISIS al-Qaeda, Boko Haram, ETA ao do PKK. O facto de ser uma organização marxista não pode ser absolvida dos seus crimes" Zizek responde que também temos de ser contra o terrorismo de Estado, que é o mais perigoso de todos eles. "O fato de que a Turquia é um estado também não o absolve de seus crimes....", sublinha.
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