Numa noite fria e chuvosa em Tóquio, colegiais japonesas enchem as ruas.Tremendo de frio com as suas saias curtas entregam aos transeuntes panfletos do "joshi-kosei," que é uma cultura de cafés onde homens adultos, entre os 30 e os 50 anos, pagam pela companhia de meninas adolescentes vestidas com os uniformes do ensino secundário. Lolitas que ganham cerca de 8 dólares por hora para socializar, servir comida e bebida. Muitas vezes esses clientes pretendem obter mais do que uma simples conversa. "O fascínio pela cultura estudantil esconde um lado escuro", afirma
Will Ripley da CNN. A verdade é que meninas de 16 anos trabalham em cafés e casas de massagens. Activistas japoneses garantem que se trata de um esquema que permite abuso e exploração sexual. O jornalista americano encontrou empresas que vendem massagens, uniformes e até mesmo cuecas usadas. De resto, a
VICE News já tinha documentado o chamado
JK business. O jornalista Simon
Ostrovsky assistiu a bandos de colegiais a cantarem em locais repletos de homens e também visitou cafés com aspecto normal onde há alunas disponíveis para alugar à hora.
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