terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Senhor Draghi


As taxas negativas destroem os bancos. "A queda e a perda de confiança é global. Tanto afecta a China e a Ásia como os Estados Unidos e a Europa. Os países fracos como a Itália como países fortes como EUA. Já se evaporaram triliões. Além dos danos em instrumentos derivativos, seguros CDS e outros. Os bancos vêem a sua rentabilidade a contrair. É significativo porque estamos numa situação de assimetria de informação. As acções de bancos dos Estados Unidos caíram 12,6% em Janeiro e as dos bancos europeus 14,6%. O bando italiano Monte dei Paschi perdeu 45%  e o Unicredit, o maior banco da Itália, caiu 31%. Lembramos que as carteiras dos bancos italianos, capitalizadas com títulos do governo do seu país são artificialmente apoiadas por compras QE de Draghi. Não ousamos imaginar o desastre se a sua carteira de activos estivesse no verdadeiro preço. Na Alemanha, a situação é péssima com a crise de confiança provocada pelo mergulho do Deutsche Bank... Tudo isso prova que estamos próximos da fase final. É o fim de uma era. Uma nova etapa de empobrecimento está em gestação...Defendo que taxas negativas são uma destruição programada do sector bancário, que marcará o retorno da escolha política. Olhar para um gráfico sobre o sector financeiro europeu é confrangedor. Reflecte a nova fase de idiotice em que a Europa e o mundo estão envolvidos. Eu não tenho nenhuma simpatia pelos bancos, longe disso, mas impor taxas negativas para puni-los e obrigá-los a fazer maus empréstimos vai além da compreensão. As taxas negativas são contraproducentes, pesam sobre os índices das acções e neutralizam o efeito do apoio que fornece a QE. É como pressionar o travão e o acelerador simultaneamente" ( Lupus)



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