Em Toronto, o Pleasure Dome organizou uma retrospectiva dos filmes e vídeos do artista americano Charles Atlas que vive em Nova Iorque desde os anos 70. O evento incluiu projecções, uma palestra e o lançamento de um livro com textos de Stuart Comer, Douglas Crimp, Douglas Dunn, Johanna Fateman e Lia Gangitano. Este artista trabalha com uma gama abrangente de géneros, abordagens estilísticas e técnicas. Ao longa da sua carreira de quatro décadas, depois de ter sido director-residente entre 1975 e 1981 da companhia de Merce Cunningham, colaborou com Michael Clark, Douglas Dunn, Marina Abramovic, Mika Tajima e Antony & The Johnsons. Ocupa um lugar único na história de arte. "É um pioneiro no uso do vídeo não simplesmente para gravar, mas sobretudo para recriar narrativas sobre a morte, o amor, a luxúria e a violência" (Jon Davies). Eu fiquei impressionada com o trabalho de Atlas que vi pela vez no Whitney Biennial 2012.
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