William Kentridge apresenta até 20 de Fevereiro uma série de instalações de cinema multimédia na
Marian Goodman Gallery, em Nova Iorque. Estes trabalhos são baseados nos paralelos da morte e vida, utopia e decadência, atrofia e entropia. Adoro a abordagem exclusiva dos temas do artista sul-africano, muitas vezes limitada a silhuetas e conjuntos de máquinas anacrónicas. Nos materiais da exposição com o título de
More Sweetly Play The Dance há uma peça ligada à caverna da
República de
Platão. Destaca-se ainda a obra
Eight Model Revolutionary Operas, um trabalho encomendado pela senhora
Mao e que glorificava os conflitos violentos da Revolução Cultural chinesa. Aqui,
Kentridge apropria-se da temática das obras originais, transpondo-as para as história da África do Sul e outras referências menos concretas que lhe permitem criar uma narrativa revolucionária.
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