quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Grécia na mesma


Na Grécia continuam os protestos. Quando o chamado governo "anti-austeridade" de Alexis Tsipras chegou ao poder fez o mesmo que os seus antecessores. Hoje vários serviços pararam numa greve geral que cancelou vôos, navios e transportes públicos, encerrou escolas, tribunais, farmácias e hospitais públicos. Até mesmo os agentes funerários aderiram. O partido da esquerda chamada radical do Syriza contestou a reforma das pensões mas foi forçado a fazer uma dramática inversão de marcha. Ou aceitava um terceiro resgate ou o país era expulso da zona Euro. A greve acontece enquanto o governo está a negociar com a Troika que voltou a Atenas esta semana. Mais de 20 mil apoiantes da União Comunista marcharam no centro da capital. Advogados de fato e gravata reuniram-se numa manifestação separada. A oposição à reforma tem sido feroz, unindo pessoas de diversas profissões, desde agricultores, artistas, motoristas de táxi, advogados, médicos, engenheiros e marinheiros.

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