terça-feira, 23 de agosto de 2016

Agnes Martin


Até 11 de Setembro, está em exibição no LACMA (Los Angeles) uma retrospectiva de Agnes Martin que não expõe em território americano desde 1992. No ano passado teve uma exposição na Tate Modern de Londres, incluindo uma série de pinturas dentro do figurino da Escola de Nova Iorque no início da década de 50. Esta pintora abstracta, nascida no Canadá em 1911, mudou-se para Nova Iorque onde viveu e trabalhou até morrer, tornando-se uma figura-chave no campo da abstracção que era dominado por homens. Faleceu em 2004. É talvez mais reconhecida pelas suas pinturas evocativas marcadas com subtis linhas de lápis e lavagens de cor pálida. Embora contido, o seu estilo foi sustentado por sua profunda convicção na força emotiva e expressiva da arte. Acreditava mais na inspiração espiritual do que no intelecto. "Sem a consciência da beleza, inocência e felicidade não se pode fazer obras de arte", afirmou. Em 1967 abandonou a cidade e foi em busca da solidão e do silêncio no Novo México como Georgia O'Keeffe, Mark Rothko, DH Lawrence e Edward Hopper já tinham feito antes dela. E actualmente Bruce Nauman.

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