Morreu Anita Pallenberg, a musa dos Rolling Stones. Nascida em Roma ocupada pelos alemães em 1944, filha de pai italiano e mãe alemã, tornou-se famosa em Londres. Pouco depois de ter frequentado a Factory de Andy Warhol em Nova Iorque. Onde conheceu o artista plástico Cy Twombly com que adorava tomar cocktails. Era lindíssima e tinha um estilo inimitável. Namorou com Brian Jones e trocou-o por Keith Richards com quem teve 3 filhos. Fez backing vocals pro hit “Sympathy for the Devil” e participou ao lado de Mick Jagger no filme “Performance” de 1970. Mas, em 1968 já tinha tinha aparecido em “Barbarella. Ícone da boémia, ela foi muito mais do que uma groupie". Era, numa linguagem actual, uma it girl que influenciou estilistas e actrizes. Marianne Faithfull afirmou que ela tinha um "glamour maligno". Cabelos desgrenhados, olhos pesados e pernas nuas, representava uma libertação desafiadora das tendências convencionais, vestindo tudo e qualquer coisa que lhe desse na gana. Calças de veludo em tons vivos, casacos de pele compridos, blusas de seda, chapéus Fedora de alas largas, botas e cintos bordados. Foi tradutora dos Rolling Stones quando a banda fez o seu álbum Exile On Main St na famosa Villa Nellcôte na Côte d'Azur. Ela sabia tudo e falava cinco idiomas. No cinema também actuou em 1968 ao lado de Marlon Brando e Richard Burton em Candy. No entanto, foi o seu papel como a metade perigosa da imaginação de Mick Jagger no drama de crime britânico de 1970, que realmente chamou a atenção das pessoas. Em meados de 1994 obteve na Central Saint Martins um diploma em Design de Moda e Têxteis e passou a trabalhar com Vivienne Westwood, uma mulher que percebia a sua sensibilidade estética. Mais tarde distanciou-se da indústria e dedicou-se à pintura. Mas continuou a ser uma presença poderosa na comunidade da moda. Em Setembro passado desfilou no show de Pam Hogg na London Fashion Week.
adios amigos
Há 9 anos
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