A
Pioneer Works de Nova Iorque apresenta em Red Hook até 30 de Julho
Grand Ole Opry uma exposição performativa da dupla
Brent Stewart &
Willie Stewart que é comissariada por
Gabriel Florenz. Esta dupla de artistas, nativos do Tennessee, canalizaram as suas obsessões mútuas pelas mesmas tendências do cinema, da música e da mitologia do filme numa prática de arte colaborativa. Willie, guitarrista de
Yoko Ono, cresceu num clube de motos onde todas as suas influências masculinas foram indefinidamente encarceradas. É actualmente candidato a um MFA de escultura em Yale. Já Brent foi criado numa rigorosa casa cristã e recebeu o seu MFA na Goldsmiths de Londres. Cineasta, estreou uma curta-metragem intitulada
The Dirty Ones no Sundance Festival em 2009. Encontraram-se num bar há anos atrás e logo se relacionaram porque compartilhavam os mesmos interesses no espaço cinematográfico, desde filmes B a memórias de vídeo caseiro. Esta sua primeira exposição institucional nos Estados Unidos, também serve como um local para uma séri de concertos de ruído, metal e rock, encenados numa tenda. No verão passado, a dupla teve duas exposições em Nashville. A galeria
Zeitgeist acolheu
Freebird, uma instalação de vídeo e performance em que os dois estavam sentados, num carro estacionado, ouvindo o
Zuma de
Neil Young. O vídeo "
Runners" no
Seed Space foi acompanhado por uma instalação imersiva numa cabana de madeira evocando o Unabomber. O idioma específico, pós-moderno e sociopolítico da dupla, manifesta-se perturbando o status quo da tradição do sul. Daí o título
Grand Ole Oprry, um riff no venerável de
Northern Opera House que ao longo dos anos teve os seus rebeldes como
Johnny Cash ou a estrela da música country
Bob Wills.
Sem comentários:
Enviar um comentário