segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Chomsky critica Antifa

Noam Chomsky criticou o movimento Antifa e argumentou que as suas acções são erradas em princípio e é um "grande presente para a direita". O intelectual americano, que é descrito como o pai da linguística moderna, argumentou que o movimento era auto-destrutivo e constituía uma pequena facção na periferia da esquerda. Antifa é uma coligação de organizações antifascistas, descentralizadas e basistas que se opõem à extrema-direita. O movimento, que foi fundado na Europa na década de 1920, dominou as manchetes na sequência de uma manifestação de supremacistas brancas em Charlottesville no início deste mês. "Quanto a Antifa, é uma franja minúscula da esquerda, assim como os seus antecessores", disse Noam Chomsky ao Washington Examiner. Muitos activistas afiliados ao movimento Antifa consideram-se anarquistas ou socialistas. Vestem-se de preto e usam máscaras para ocultar a sua identidade. "O que eles fazem geralmente é errado em princípio - como bloquear os debates - e o movimento é geralmente auto-destrutivo. Quando o confronto muda para a arena da violência, é o mais difícil e mais brutal que ganha - e sabemos quem é", disse. Os críticos nas redes sociais afirmaram que Chomsky, um dos estudiosos mais citados da história, tornou-se menos de esquerda na velhice e as suas observações significavam que ele se tornara irrelevante. A jornalista Asa Winstanley, comentou: "Triste: Chomsky se aproxima de Trump culpando ambos os lados". Claro que Chomsky tem razão: os Antifa fazem parte do espectáculo. Não contribuem para mudar nada.

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