A imprensa do sistema neo-liberal americano já começou a atacar os
Antifas. Além do
Washinghton Post, de
Los Angeles Times e da revista
The Atlantic, vários medias criticaram os activistas de rosto coberto, vestidos de negro, que entram em confronto com nazis, membros da extrema direita e outros que não são nada e podem aparecer nas manifestações. Sucedeu em Charlottevilles, Berkeley e Phoenix. Mas a
Bloomberg foi quem tomou uma posição mais dura. "Os anarquistas "Antifa" mascarados têm mais em comum com os nazistas Tiki-tocha do que com os ideais americanos". O colunista
Eli Lake da Bloomberg no seu artigo afirmou: "Tenho uma proposta modesta. Os activistas de extrema-direita e de extrema esquerda que gostam de se confrontar deviam encontrar-se todos os poucos fins de semana num grande parque nacional e participar no espectáculo. Essa onda de agitação de rua não é uma luta pela alma da América. Nem os nazistas Tiki-torch nem os anarquistas mascarados representam um futuro americano viável. Eles estão simplesmente envolvidos na nostalgia, uma versão mais assustadora das reivindicações da batalha da Guerra Civil.."
Chomsky e o marxista
Michael Barker, autor do livro
Under the Mask Philanthropy, também se pronunciaram contra todo o alarido. "Onde está a força de combate de rua? Esta é uma boa pergunta. Estou na maior cidade dos EUA desde 1991 e não vi uma única manifestação fascista de qualquer significado. Esta é uma cidade com uma imensa comunidade de imigrantes que não sofreu nenhum dos ataques xenófobos violentos tão comuns em toda a Europa. De facto, a maior ameaça para a comunidade de imigrantes são as incursões ICE legalmente sancionadas de que esses Antifa numskulls não têm resposta, assim como eles não têm resposta para o enfraquecimento do sindicalismo, perfil racial, despejos ou qualquer outra doença social que o capitalismo tardio está impondo à nossa cidade e ao nosso país". (
Michael Barker-colunista de
Counterpunch).
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