Embora as notícias de Charlottesville (Virgínia) tenham dominado a cobertura dos media nos últimos dias, os americanos estavam concentrados na trajectória projectada de mísseis intercontinentais lançados da Coreia do Norte e, segundo uma pesquisa, mostram-se preocupados com a perspectiva de uma guerra nuclear. Já perceberam que a Coreia do Norte é uma ameaça real. Isso reitera a relevância de questões sobre a prudência da acção militar, a tolerância do público para um fantasma iminente de conflito nuclear e a capacidade de Trump de liderar efectivamente num momento de crise. No início de Agosto, uma sondagem mostra que 62% dos inquiridos colocam a Coreia do Norte ao mesmo nível da ameaça representada pelo ISIS nas mentes americanas. De facto 64 por cento consideraram a organização terrorista como uma ameaça muito séria. Nos últimos dias, uma pesquisa do Economist / YouGov descobriu que 68 por cento das pessoas são favoráveis às negociações com a Coreia do Norte para encerrar seu programa nuclear. Mas o que acontece se a diplomacia não funcionar? Os americanos, quando perguntados sobre como os EUA devem abordar os esforços para acabar com as tensões com adversários internacionais sobre a questão nuclear, tendem a favorecer os acordos de não-proliferação, embora as negociações com o Irão durante a era de
Obama fossem mais controversas com o público. Uma pesquisa
Gallup de Fevereiro de 2016 descobriu que 57% das pessoas desaprovavam esse acordo.
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