A actriz francesa
Juliette Binoche pronunciou-se sobre o movimento
#MeToo: “Acho importante diferenciar as coisas, não cair em perseguições, porque é preciso fugir de fanatismos”. Afirmou que embora se sentisse solidária com as suas colegas assediadas, achava importante entender os graus e as nuances. Binoche aabou de recebeu em Paris o Prémio do Cinema Francês pelo conjunto da sua carreira.
Isabelle Huppert também afirmou que não convém misturar as coisas: “Estive nos Globos de Ouro e fui vestida de preto, que aliás é uma cor elegante para o tapete vermelho, porque acredito na luta contra o assédio. Nunca o sofri e sempre lutei pelo meu lugar como actriz. Mas acredito que não podemos colocar todos os problemas no mesmo cesto. A igualdade salarial é uma coisa, a sedução é outra, os assédios sexuais são outra... Misturar os assuntos gera confusão”. Mais contundente foi
Fanny Ardant que sublinhou: “Apoio as mulheres assediadas, mas daí não podemos passar a perseguições nem a puritanismos”
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