"Há cidades que se aproximam da boa aparência, oferecem clima e cenário, vistas de montanhas ou oceanos, rockbound ou com palmeiras; e há cidades como Detroit que têm de trabalhar para viver", escreveu o romancista americano
Elmore Leonard, que passou a maior parte dos seus 87 anos naquela cidade do Michigan. É uma cidade que subiu e caíu. Assistiu a uma série de escândalos e a uma falência municipal de 18 bilhões de dólares. É uma exemplo da "pornografia da ruína" do Rust Belt. Mas agora o mayor
Mike Duggan e os investidores, liderados pela bilionário do imobiliário,
Henry Gilbert, oriundo da
motor city, reforçados pela campanha '
Invested in Detroit' de
JPMorgan Chase estão determinados a revitalizar não apenas o ambiente construído da cidade, mas também a classe média e o desenvolvimento de pequenas empresas, iniciativas de reconstrução de bairro e programas de treino de trabalho. Para uma cidade que sofreu uma diminuição de cerca de 60 por cento dos seus residentes desde a Segunda Guerra Mundial, as promessas de renascimento não são novas. Segundo Gilbert, "Detroit está localizado na interseção de músculos e cérebros". É também uma cidade fundada e elevada por uma grande arquitectura, incluindo o trabalho de Daniel Burnham, Louis Kamper, Albert Kahn, Mies van der Rohe e Minoru Yamasaki. No próximo mês, o Museu de Arte Contemporânea de Detroit inicia o
Hip Hop Architecture Camp, criado pelo nativo de Detroit,
Michael Ford. O programa é projectado para introduzir a juventude sub-representada na arquitetura, no planeamento urbano e no desenvolvimento económico através da lente da cultura do hip hop.
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