Termina hoje a conferência mais secreta do mundo. Lá se reuniram em Turim os oligarcas do mundo económica e da política durante três dias. O local foi mantido em segredo até o último momento. A lista de convidados e os temas dos discursos também. Desde 1954, um grupo de 100 convidados convergiu para um hotel de luxo privatizado para a ocasião e colocado sob alta proteção. Chefes de Estado, ministros, chefes de bancos, CEOs de multinacionais, militares, especialistas em segurança internacional, acadêmicos e representantes de organizações internacionais como o FMI ou o Banco Mundial são convidados a vir sozinhos, sem cônjuge ou guarda-costas. Criado durante a Guerra Fria pelo bilionário americano David Rockefeller, o ex-diplomata polonês Joseph Retinger e o príncipe Bernhard dos Países Baixos, o "Grupo de Bilderberg" tomou o nome do hotel onde se reuniu pela primeira vez em Oosterbeek, Holanda. "O objetivo era constituir um poderoso círculo de influência nos campos económico e financeiro, para enfrentar a ameaça comunista", explica Thierry de Montbrial, chefe do Instituto Francês de Relações Internacionais que faz parte do evento há quatro décadas. Este ano 128 personnalités de 23 países debateram entre outras coisas o "populismo na Europe" ou do "mundo pós-verdade", "Rússia" mas também a "informática quantique" ou os "Estados-Unidos antes das eleições". Do lado americano havia personalidades como Henry Kravis, co-fundador da KKR, o général David Petraeus, o co-fundador de LinkedIn, Reid Hoffman, ou o professor de ciência política Michael Horowitz, o antigo secretário de Estado Henry Kissinger…O clube é claramente liberal – libertário com Peter Thiel no comité director – mas os « sociais-democratas » são também benvindos.
Há quem veja no grupo de Bilderberg uma emanação da Nova Ordem Mundial que tentaria exercer um controle sobre o mundo através de instituições políticas como o FMI ou mesmo a União Europeia as organizações internacionais tais como o Banco Mundial, a Organização das Nações Unidas, a NATO e outras. E que tal uma revolução "populista" para estragar os planos a esta gente? São os mesmos, os tais.
adios amigos
Há 9 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário