Jean-Claude Juncker, que segundo consta tem uma dependência do álcool, mentiu mais uma vez. Em 2011, durante o pico da crise da UE, admitiu "quando se torna sério, você tem que mentir". Agora afirmou que estava tentado a intervir durante o recente impasse político na Itália, mas não o fez porque não queria alimentar a narrativa populista: que a UE está se intrometendo nos assuntos internos. Como
Giuseppe Conte foi empossado primeiro-ministro de Itália, Juncker proclamou: “Mantendo-me fora disso, não estou ajudando. Ao me envolver, não estou ajudando". Juncker falou num tom mais pacífico, sugerindo que Bruxelas e Berlim haviam aprendido as lições da crise grega. Também negou que a zona do euro estivesse preparada para um novo declínio econômico: “As pessoas não devem tirar conclusões políticas de todas as flutuações do mercado de ações. Os investidores erraram em tantas ocasiões", acrescentou. "Mas, como relata o
The Guardian, o presidente da comissão sugeriu na quinta-feira que a UE não deveria ser culpada pelo estado das regiões mais pobres da Itália, onde precisava haver "mais trabalho" e "menos corrupção". Em vez de culpar a UE, tinha haver mais “seriedade” dentro do país para lidar com seus problemas económicos e sociais, disse ele. "Junker espera que acreditemos que vai deixar os italianos sozinhos e respeitar as suas decisões "soberanas"? Nós já sabemos que o BCE estragou a Itália - então qual é o plano maligno de Bruxelas para pressionar Conte de volta ao coração das trevas?" (
Zero Hedge)
Sem comentários:
Enviar um comentário