Muitos articulistas de extrema esquerda não foram sensíveis à morte de
John McCain. Eis um exemplo: "A musa do estado profundo, herói do intervencionismo americano, ídolo do sistema imperial, o senador
John McCain acaba de morrer. A imprensa prostituída já lamenta a morte do seu mestre. Chamaram-lhe um rebelde em indignação perpétua. A sua causa de vida foi a defesa da democracia. Na Ucrânia, na Sérvia e nos últimos anos, na Rússia. Suportou centenas de guerras e invasões feitas pela USA. Apoiou o golpe sujo na Ucrânia. Na Síria não hesitou em falar com os barbudos e fornecendo ainda o armamento dos jihadistas. Mas é obviamente na luta contra o adversário estratégico russo que o senador colocou todo o seu coração, defendendo em particular a extensão da NATO. A fanática russofobia do sucessor de McCarthy levou-o a exigir cada vez mais sanções contra Moscovo, como fez há um ano...Os Estados Unidos não são mais a grande potência planetária imperial, a Rússia e a China estão de volta à corrida e não vão embora, a Europa é um buraco negro e o mundo muçulmano está se tornando cada vez mais violento. Portanto, é necessário trabalhar numa nova arquitetura internacional na qual Washington, Moscovo e Pequim deveriam unir-se em graus variados para combater a violência no Médio Oriente e estabelecer uma certa segurança geral". (
The Wolf)
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