O que vem a seguir com o
Haus der Kunst, o museu histórico de Munique? Primeiro, demitiu-se o director
Okwui Enwezor que foi acusado de assédio sexual. Curador de arte, com uma reputação ao nível global, renunciou ao cargo que ocupava desde 2011 alegando motivos de saúde. Agora, devido à falta de dinheiro, uma exposição do artista americana
Joan Jonas foi cancelada por falta de recursos para a montagem. As dificuldades financeiras têm sido um problema contínuo. Em 2017, o Ministério da Cultura da Baviera, que supervisiona o museu, foi forçado a nomear um CEO para trabalhar ao lado de Enwezor, na tentativa de manter o orçamento da instituição na linha. Em Março passado, a agência de segurança do estado da Baviera também investigou alegações de que o museu tinha sido infiltrado por cientologistas. Sob parceria, o museu conseguiu arrecadar 78 milhões de euros para uma remodelação necessária, mas controversa, liderada pelo famoso arquiteto
David Chipperfield, e o governo municipal ofereceu ao
Haus der Kunst um aumento de 1,2 milhão de euros no financiamento. O museu histórico, que não tem uma colecção permanente e conta com exposições especiais e itinerantes como a de de Jonas, culpou a administração anterior da instituição pelo défice. Num comunicado, o museu disse que o cancelamento se deve a "uma situação financeira difícil, decorrente de erros de gestão no passado". O CEO interino
Bernhard Spies, que assumiu o cargo quando o ex-diretor
Okwui Enwezor renunciou em Junho, afirmou que a extensão dos problemas financeiros ainda não está clara, porque os gastos do passado não foram totalmente contabilizados, de acordo com o
Art Newspaper.
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