O México não será 'refém' da Big Pharma, disse o presidente presidente Andres Manuel López Obrador Em comentários feitos no início desta semana, o líder mexicano afirmou que o seu governo ainda espera que a comunidade científica demonstre os benefícios da vacinação de menores. Até que evidências conclusivas fossem fornecidas, o México se recusaria a comprar vacinas para crianças, anunciou Obrador, acrescentando que as empresas farmacêuticas pareciam estar mais focadas em obter lucros do que em garantir a necessidade médica, já que obtêm vendas recordes das vacinas Covid-19.
Ele criticou também os planos das empresas farmacêuticas de introduzir doses de reforço de terceira ou mesmo quarta dose, opinando que as doses poderiam ser "supérfluas".Falando sobre o mesmo assunto, o subsecretário de Saúde Hugo López-Gatell afirmou que “não havia evidências científicas” que mostrassem que a vacina era “essencial” para menores, dada a alta taxa de inoculação entre a população adulta, Vários comentários saudaram os “cojones” do presidente mexicano por chamarem a atenção da ganância da Big Pharma. A Pfizer, por exemplo, obteve lucros recordes e recentemente elevou as estimativas de vendas para o ano inteiro de sua vacina para 45 biliões de dólares.
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