terça-feira, 10 de agosto de 2021

O Principe de Nova Iorque

Só agora é que os jornais portugueses se deram conta da sinistra figura que é o governador de Nova Iorque. Só depois do NYT e do Washinghton Post terem noticiado o que já era impossível esconder. Estes jornais corporativos e a CNN onde Chris Cuomo teceu elogios ao irmão nas várias entrevistas que lhe fez, sem qualquer réstea de ética.  "A personalidade e as acções de Andrew Cuomo como governador de Nova Iorque são excepcionalmente repugnantes. Mas uma figura política tão potente e duradoura como Cuomo só poderia ser construída com a ajuda de cada segmento da infraestrutura cívica de NY, de executivos corporativos a membros da legislatura estadual e da media". (Jacobin)
 
É disso que trata O Príncipe: Andrew Cuomo, Coronavirus e a Queda de Nova York , um novo livro do jornalista de esquerda (e colunista Jacobin ) Ross Barkan. Claro, o rosto humano de Andrew Cuomo aparece na capa, e suas 180 páginas animadas estão repletas de cenas da vida e dos tempos do homem que reside (por agora) na mansão do governador. Ele se detém longamente nas patologias - narcisismo e insensibilidade, vingança e vontade de poder - que moldaram a vida e a morte de milhões de nova-iorquinos por mais de uma década. E como lidou ele com pandemia em Nova Iorque. Resumindo: um crime que deveria ser punido.

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