Há sites e jornais franceses que, num tom de conspiração, já decretaram várias vezes o fim da zona euro. Até com data e tudo. Já estamos perto, 17 de Abril de 2014. "Aucun hasard. L'orchestration du chaos socio-économique est synchronisée avec le calendrier astronomique". A explicação é simples e paradoxal. Há demasiado dinheiro. Desde o começo do ano 2000 que se assiste a um aumento considerável da moeda em circulação no mundo, o que permitiu financiar as economias emergentes com a China à cabeça. "Este dinheiro fácil tem gerado também o fenómeno das bolhas". Primeiro a bolha da Internet, depois imobiliária e agora das dívidas soberanas. "Pela primeira vez na Europa, os estados e os bancos centrais transferiram o risco dos bancos comerciais para as suas próprias contas. "Ces politiques monétaires profitent bien évidemment aux Etats exsangues et impuissants et au système bancaire chargé de mauvaises dettes qui ne seront jamais remboursées… Et c’est vous, par l’intermédiaire de vos dépôts, qui garantissez ce petit manège...", salienta-se no artigo que garante ser pelo lado da Alemanha que o euro quebrará. A economia que segura o "comboio" não vai aguentar. Os sinais apontam para aí já alguns meses: " les chiffres sont décevants, la croissance pas tout à fait au rendez-vous et surtout le ralentissement chinois fait craindre pour les exportations germaniques..." Patati, patatá.
Os franceses irritam-me. São o povo mais invejoso e mesquinho do mundo. Elegeram os americanos e os alemães, porque são poderosos, como ovelhas negras.
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