quarta-feira, 5 de março de 2014

Arte morta

Sobre a 73ª edição da Bienal do Whitney Museum, a última a ocupar o belíssimo espaço desenhado por Marcel Breuer na Madison Avenue, o crítico de arte Jerry Saltz é demolidor. Diz que se trata de um "menu degustação nebuloso". Só viu ali "arte morta". Depois perde-se demasiado tempo na leitura dos rótulos nas paredes a explicar o que o trabalho é suposto ser. Critica os artistas e curadores que, por conveniência, aceitam as regras do jogo impostas pelas instituições. Nesta má bienal destaca as esculturas em cerâmica de Sterling Ruby, um dos meus artistas preferidos que utiliza vários meios. Pintura, cerâmica, escultura e mixed media. Este ano colaborou no desfile da colecção de moda masculina do belga Raf Simons. É completo e lindíssimo.

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