Num longo artigo
Wolfgang Streeck diz que o capitalismo se encontra num estado crítico como nunca acontecido em nenhum outro momento desde o fim da Segunda Guerra Mundial. "As crises sucessivas provam que é grave, já que a crise espalha-se na economia global cada vez mais interligada. Verifica-se um declínio persistente da taxa de crescimento, o que favorece a desigualdade e o aumento das dívidas, nos principais estados capitalistas". Não vê sinais de uma reversão iminente nem sinais que suscitam algum optimismo. Já passaram seis anos desde 2008, multiplicaram-se as conferências internacionais e nada foi resolvido. O sector financeiro teve uma visível recuperação com os mesmos lucros, dividendos, salários e bónus praticados antes do desastre. "Os Estados Unidos mantiveram-se firmemente nas garras das indústrias de fazer dinheiro.
Mario Draghi, uma antiga figura proeminente do
Goldman Sachs, dirige o BCE", sublinha. Mas se o capitalismo chegar ao fim que espécie de sistema poderá ocupar o seu lugar?
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