O fotógrafo checo
Josef Koudelka (1938), um dos fotógrafos mais fascinantes do mundo, obteve o reconhecimento internacional depois de capturar em 1968 as imagens da invasão soviética da Checoslováquia. Conseguiu enviar as fotos do confronto dos tanques russos contra os manifestantes desarmados. Foram publicadas sob anonimato no
The Sunday Times. Em 1970 pediu asilo político na Inglaterra, onde permaneceu mais de uma década. Intitulava-se um "homem sem pátria". Passou anos a viajar pelo mundo com a sua câmera e, agora, reside entre França e Praga. Gosta de explorar temas como as identidades nacionais instáveis e a alienação. Formado em engenharia desistiu da carreira para se dedicar integralmente à fotografia. Em 1967 fez uma série de fotos intimistas sobre o quotidiano das comunidades ciganas, de que resultou o livro
Josef Koudelka: Identity Doubtful publicado pelo
Art Institute of Chicago. Um dos principais membros da agência
Magnum, fundada pelo seu amigo
Henri Cartier-Bresson, vai ser de novo homenageado com o livro
Koudelka: Nationality Doubtful, uma edição da Yale University Press .
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