O economista americano
Tyler Cowen considera a obra
Soumission do escritor francês
Houellebecq um grande livro que mostra com humor as vulnerabilidades e vacilações da civilização ocidental. "É um escritor com um único tema subjacente: o vazio da existência humana numa sociedade de consumo desprovida de crença religiosa, projecto político ou de continuidade cultural. Além disso, graças à abundância material e à segurança social, não há verdadeira luta pela sobrevivência que pode dar significado à vida de milhões de pessoas.... Para
Houellebecq a actividade intelectual ou cultural torna-se mera novela em vez de algo com uma importância intrínseca ou valor. É por isso que um professor universitário de economia num dos seus livros descreve o trabalho que faz como o ensino de inverdades óbvias para idiotas carreiristas...". Também num brilhante artigo, publicado na revista
The New Yorker, o escritor
Adam Gopnik refere o desprezo de Houllebecq pela cobardia dos intelectuais franceses. "A acusação de que Houellebecq é islamofóbico parece equivocada. Ele não é islamofóbico. Ele é Francophobic...", sublinha.
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