Desde o 11 de Setembro que o terrorismo de origem islamista e com dimensões apocalípticas se instalou entre nós. Não há dúvida de que nos vai acompanhar durante muito tempo. Li um interessante o ensaio de
Hans Magnus Enzenberg, um dos intelectuais mais lidos e respeitados da Alemanha, com o título de
The Radical Loser. Parte da análise da figura do perdedor como sujeito da acção violenta. "A consciência do fracasso de uma civilização que há já muito tempo perdeu o ritmo da história e o marco geral da globalização.." De resto, o Corão sentencia que como povo superior tem direito a usar a força contra aqueles que não querem converter-se. " No entanto, os islâmicos são, sem dúvida, um fenômeno do século 21.. Treinado pela televisão, tecnologia dos computadores, Internet e publicidade, o terror alcança índices de audiência mais elevados do que qualquer Mundial de Futebol. Os massacres são encenadas ao estilo de Hollywood, modelado nos filmes de desastre e thrillers de ficção científica... A energia destrutiva dos perdedores radicais é, sem dúvida, suficiente para matar milhares, talvez centenas de milhares de civis inocentes e de causar danos à civilização a que declararam guerra duradoura...".
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