Zlatan, fora da caixa

O que tem de tão especial Zlatan Ibrahimovic? Um humor arrogante e provocador. Terminou a sua carreira no Paris Saint Germain e despediu-se da França. Com os seus golos e assistências no campo sempre garantiu o espectáculo. No Euro 2016 veste a camisola do seu país, a Suécia. Segunda-feira, 13 de Junho, enfrenta a Irlanda. Cuidado com o gigante do rabo de cavalo. Numa entrevista ao jornal Le Monde disse que tinha ajudado mais a França do que François Hollande. "Posso torná-lo popular se ele quiser", acrescentou. Ganha muitos milhões? "Se é muito ou pouco não é problema meu. É o mercado que determina quanto". Sobre ter qualificado a França como um "país de merda", emendou o discurso afirmando que se referia ao mundo do futebol e à tributação dos impostos que acha exagerada. Esquerda ou direita? " Não sei nada de política. Não é a minha área. Sou de todos os lados, faço as crianças felizes jogando futebol". Dos clubes onde jogou distingue o Milão que considera historicamente o "maior"e sublinha: "todos os jogadores eram internacionais e elegantes..." Gosto de Zlatan que, numa época higienista onde se torna chocante expressar o pensamento divergente, ele aposta na força da escolha individual.