O cientista iraniano
Shahram Amiri foi executado no fim de semana depois de ser condenado por espionar para Washington. Um porta-voz do tribunal disse no domingo, citado pela
Reuters: "Através da sua conexão com os Estados Unidos, deu informações vitais sobre o país ao inimigo". A mãe do investigador universitário que trabalhava para a Organização de Energia Atómica do Irão afirmou que o corpo do filho tinha sido entregue com marcas de corda no pescoço. Mas a história é complexa.
Amiri desapareceu durante uma peregrinação à Arábia Saudita em 2009. Logo ressurgiu nos Estados Unidos num vídeo onde acusou a CIA de sequestro. As autoridades americanas na época garantiram que ele tinha desertado de livre vontade e que lhes fornecera "informações úteis". Em 2010 voltou ao Irão onde teve uma recepção de herói. Em 2011 é preso e julgado por traição. Agora foi enforcado.
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