Nascida no Japão,
Tomie Ohtake mudou-se em 1936 para o Brasil onde viveu até à sua morte com 101 anos ocorrida o ano passado. É conhecida sobretudo pelas suas pinturas abstractas e esculturas monumentais que exploram aspectos formais, temporais e espirituais de cor, forma e textura. Os seus projectos esculturais de grande escala marcaram as paisagens urbanas de várias cidades brasileiras e japonesas. Logo no início de sua carreira, focou-se nas pinturas figurativas, mas mais tarde tornou-se uma figura central no movimento de abstracção geométrica brasileiro. Pela primeira vez tem uma exposição individual no Reino Unido. Com o título de
Imperfect Geometry está até 12 de Novembro na
White Rainbow Gallery de Londres. Inclui uma série de pinturas monocromáticas e esculturas brancas feitas de carbono. A imperfeição é um conceito que Ohtake explorou desde o final dos anos 1950, quando embarcou na viagem experimental das "pinturas cegas". Pintou uma série de peças expressivas com os olhos vendados. Este momento marca a tentativa da artista de romper com a acção visual da pintura e avançar para um reino de criação baseado na experiência pura.
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