Em parte escondida da vista ocidental, a cena da arte contemporânea do Irão está florescendo como uma força social e cultural poderosa. Surgem jovens artistas misturando a rica história da arte persa com novos modos radicais de auto-expressão. Desde a década de 1950 até o presente, o novo livro editado pela
Phaidon com o título de
Honar: The Afkhami Collection celebra o melhor da arte iraniana moderna e pós-moderna. Apresentando uma ampla gama de estilos, desde novas medias até escultura e caligrafia. É uma visão fascinante de uma nova geração de talentos criativos do Médio Oriente. Destaco a magnífica série
Like Everyday da fotógrafa
Shadi Ghadirian que apresenta retratos de mulheres veladas com faces tapadas por objectos domésticos, incluindo peneiras, pratos e colares. Esses objectos são presentes que ela recebeu no seu próprio casamento, mas não tinha ideia de como usar. Também me parece interessante o trabalho de
Mohammad Ehsai que cria peças marcantes usando a caligrafia. Coloca a tradição estética e religiosa da escrita árabe num contexto moderno. Inspirado pela abstracção ocidental e experimentando forma e escala, o seu estilo modernista é uma celebração ousada do sagrado e uma ruptura com a rigidez do passado.
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