O pintor de retratos
Kehinde Wiley mudou o mundo da arte garantindo que mais rostos "periféricos" estejam presentes nas paredes dos museus. A sua nova exposição com o título de
Trickster que se encontra na Galeria Sean
Kelly de Nova Iorque até 17 de Junho presta homenagem aos seus contemporâneos, criando uma série de retratos de artistas negros como Derrick Adams, Sanford Biggers, Nick Cave, Glenn Ligon, Rashid Johnson, Kerry James Marshall, Mickalene Thomas, Hank Willis Thomas, James Marrshall, Wangechi Mutu, Inke Shonibare, Carrie Mae Weems e Lynette Yiadom-Boakye. Usando as pinturas negras de Francisco Goya como ponto de partida, coloca a escuridão no centro do quadro. Ao longo da sua carreira,
Kehinde Wiley ganhou influência, usando o cânone da arte ocidental como uma ferramenta de subversão, celebração e reconhecimento para aqueles que há muito foram excluídos da narrativa. "O que não fizemos historicamente foi criar espaço para as vozes periféricas. Não vimos pessoas que se parecem comigo em muitos dos óptimos museus do mundo inteiro e acho que é uma época emocionante para modificar essa narrativa. O título refere-se a um movimento lateral dentro da minha própria arte. Muitas das pessoas e a história sobre a minha pintura tem sido sobre indivíduos sem nome com que me cruzo nas ruas da América e dos países em desenvolvimento. Aqui estou lidando com indivíduos relativamente conhecidos e célebres que pertencem a uma tradição de arte..."
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