A
Smartmatic, uma empresa de software que criou sistemas de votação na Venezuela no governo de
Hugo Chávez, afirmou num comunicado da empresa em 1º de Agosto de 2017, que "sem qualquer dúvida", os resultados da votação foram alterados pelo menos num milhão de votos. Além disso, os eleitores nunca receberam a opção de rejeitar o plano para substituir a Assembleia Nacional pela Constituinte. A nova Assembleia teoricamente tem o poder de demitir qualquer ramo do governo, inclusive a Assembleia Nacional. A afirmação do Conselho Nacional Eleitoral de que quase 8,1 milhões de pessoas (mais de 40% do eleitorado) votaram foi rejeitada não só pela Smartmatic, mas pelos líderes da oposição venezuelana. Não houve monitoramento internacional no local. A discrepância da contagem de eleitores só pode ser relevante na medida em que ele alimenta indignação e acção interna e externa. Num nível mais amplo, vários resultados e indicadores são significativos. A economia continuará a sua espiral descendente, alimentando a saída da população e as actividades das principais facções insurreccionais armadas internamente, provavelmente com patrocinadores externos.
Maduro, além de burro, é um ditador fascista. Mas vai cair.
Sem comentários:
Enviar um comentário