Nas últimas duas semanas, o
Daesh publicou dois vídeos de propaganda dirigidos às autoridades iranianas. No primeiro, um rapaz vestido com uniforme militar, decapita um "espião". O terrorista fala persa e ameaça os xiitas iranianos: "Nós eliminaremos a sua terra e a sua casa, violaremos a sua segurança e derramaremos o seu sangue". Ao mesmo tempo, a parte sunita é invocada no vídeo para se juntar à jihad. No segundo vídeo, intitulado "queima de zoroastriano", os terroristas do Estado Islâmico em persa apelam a todos os cidadãos do Irão que não se juntem ao jihad na Síria e no Iraque, mas devem começar a lutar no seu país.
Mani Mehharabi, cientista político e membro do Conselho Científico do Centro de Estudos Internacionais de Teerão, afirmou que nos últimos tempos o Irão se tornou o alvo principal do ISIS e como o país pode confrontar os jihadistas. "No Irão sempre existiu ameaça terrorista por motivos geopolíticos, bem como devido aos confrontos entre o wahabismo, xiismo da Al-Qaeda e de outros. A ameaça permanecerá. Depois da Revolução Iraniana havia um tipo de terrorismo, agora há outro. No último ataque terrorista em Teerão participaram todos os grupos terroristas. Os seus coordenadores foram os países inimigos. Em primeiro lugar, a Arábia Saudita. Mas é pouco provável que se repita. Entretanto, o nosso governo leva a sério essa ameaça e está tomando todas as medidas para que não volte a acontecer", acrescentou.
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