Uma homenagem à exposição
Ugo Rondinone: I ♥ John Giorno que se encontra até 30 de Agosto em treze espaços (High Line, Howl!, Hunter College Art Galleries, The Kitchen, New Museum, Red Bull Arts, Rubin Museum of Art, Sky Art, Wite Columns, 80wSE Gallery e Suiss Institute) sem fins lucrativos e alternativos de Nova Iorque. Há leituras e eventos programados durante todo o Verão. A influência de
John Giorno como produtor cultural, filantropo, activista e herói abrange várias gerações. É, sobretudo, um poeta. "Abraços enormes para os amigos que me traíram, / cada amigo se tornou um inimigo, ou mais cedo, / grandes beijos aos meus amores que falharam", escreveu. As suas actividades durante quase seis décadas foram exaustivas e diversas. Desde os anos 60 que as suas estratégias de colagem e apropriação foram transpostas para a composição dos poemas. Conviveu com Andy Warhol, Robert Rauschenberg, Jasper Johns e William S. Burroughs que desempenharam um papel importante no desenvolvimento do seu trabalho. Também colaborou com o inventor do sintetizador
Bob Moog para criar ESPE (Ambientes Electrónicos de Poesia Sensorial). Foi influenciado por
Suicide e
Throbbing Gristle, bandas
pioneiras da músico tecno-punk
. Mas não foi o uso da tecnologia que tornou o seu trabalho memorável, mas o som e a textura de sua voz. Burroughs, Patti Smith, John Ashbery e outros escritores menos conhecidos como Susie Timmons, Greg Masters, Rochelle Kraut ou Steve Levine participaram nos projectos de Giorno. "Todos os bons artistas são poetas", afirmou.
Sem comentários:
Enviar um comentário