"Ajudando as autoridades governamentais a desacreditar
Julian Assange e a destruir o
WikiLeaks, os meios de comunicação convencionais torceram uma entrevista recente para fazer parecer que
Assange é um apoiante de
Donald Trump", segundo um artigo de
Randy Credico e
Dennis J Bernstein publicado no Consortiumnews.com, um bastião do jornalismo independente desde 1955. A jornalista italiana
Stefania Maurizi, que agora reporta para
La Repubblica e trabalhou nos lançamentos de documentos secretos da
WikiLeaks, reclama a que sua recente entrevista com
Julian Assange foi distorcida pelo
Guardian e o
Washington Post e outros para atribuir ao fundador do Wikileaks uma agenda pró-Trump. E acrescenta:"Agradeço ao
Guardian que modifica o artigo, mas, ao mesmo tempo, o dano está feito e não estou convencida de que fosse uma solução". Maurizi vai a tribunal em Setembro na Grã-Bretanha para lutar pelo lançamento de documentos-chave que se relacionam directamente com o processo de tratamento de Assange e da sua busca por vários governos que colaboram para encerrar as suas operações. "Passei os últimos dois anos lutando para aceder aos documentos no caso Julian Assange. Finalmente fui forçada a processar o governo do Reino Unido para que eles entregassem os documentos. Esta é a primeira vez que um repórter tentou aceder a esses arquivos, o que revela algo sobre o estado do jornalismo nos dias de hoje", disse ela numa entrevista.
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