O novo museu de arte contemporânea da África do Sul tem como objectivo representar o continente e a diáspora. A exibição inaugural da colecção permanente tenta dar forma à pluralidade de identidades africanas e linguagens visuais. O
Zeitz MOCAA está preparado para estabelecer Cape Town como uma grande capital da arte contemporânea. Mas, numa cidade historicamente conflituosa, ainda com a desigualdade, muitas pessoas questionaram os laços corporativos e comerciais do museu. Consideram a instituição elitista e sem contacto com as comunidades locais. Desde que o museu abriu em 22 de Setembro de 2017, o elogio do edifício concebido por
Thomas Heatherwick obscureceu as discussões críticas sobre os artistas e as obras de arte que se encontram no espaço. Organizada pelo diretor executivo e curador chefe
Mark Coetzee, juntamente com doze assistentes, a exposição apresenta fotografia, escultura, vídeo, desenho e instalação de 41 artistas. Tem o título de
All Things Being Equal, derivado do nome de um trabalho baseado em texto do artista americano
Hank Willis Thomas. Destaco a peça de
Mary Sibande, "No meio do caos, há oportunidades" (2017). Em fibra de vidro, vinil, metal, madeira pintada, 100% algodão e fibra de poliéster é a segunda imagem.
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